sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Postura do ministério de música em animações litúrgicas

O lugar dos cantores e dos instrumentos musicais, tanto quanto a estrutura da igreja o permita, à schola cantorumdeve destinar-se um lugar que manifeste claramente a sua natureza, como parte da assembleia dos fiéis, e a função peculiar que lhe está reservada; que facilite o desempenho dessa sua função, e que permita comodamente a todos os seus componentes uma participação plena na Santa Missa, isto é, a participação sacramental. (Instrução Geral do Missal Romano, 312). Com isso fica claro que os músicos não devem ter lugar de destaque mas fique fora do presbitério juntamente com o povo. Devem participar ativamente da Santa Missa, nas orações, nos cantos, nos momentos de silêncio e escuta da palavra de Deus.
No que diz respeito aos uso dos instrumentos, o órgão e os outros instrumentos musicais legitimamente aprovados sejam colocados num lugar apropriado, de modo a poderem apoiar o canto, quer da schola quer do povo, e a serem bem ouvidos por todos, quando intervêm sozinhos. É conveniente que o órgão, antes de ser destinado ao uso litúrgico, seja benzido segundo o rito que vem no Ritual Romano.

No tempo do Advento usem-se o órgão e outros instrumentos musicais com a moderação que convém à índole deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natla do Senhor.
No tempo da Quaresma só é permitido o toque do órgão e dos outros instrumentos musicais para sustentar o canto. 

Exceptuam-se, porém, o domingo Laetare (IV da Quaresma), as solenidades e as festas. (Instrução Geral do Missal Romano, 313).

Os instrumentistas devem ter cuidado para que a voz sempre esteja em primeiro plano para que o mais importante, que é o texto, seja entendido por toda a assembleia. As virtuosidades que tiram a atenção do povo não contribuem em uma celebração litúrgica.


Fábio Roniel
Canção Nova

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